quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

0 Realmente eles existiram...

Era uma vez numa frança ocupada pelos nazistas......

“Atirar, Infiltrar e exterminar..”

Vocês só saberão o que é guerra, quando virem com seus próprios olhos...

Não exite crime atrás das linhas inimigas........


Um filme com esse estilo só poderia ser lançado por ele mesmo Quentin Tarantino uma mistura de filme violência, linguagens visuais, épocas e arte, somente ele para ter essa ousadia e criatividade. Adoro todos os filmes feitos por ele, pois o que mais me chama atenção não são as cenas de violência que ambos têm, mas sim pela diferença de atuação, de imagens, misturas de arte e concerteza as trilhas sonoras são demais. Esse filme como já explicado abaixo, mostra o outro lado da moeda na época em que os nazistas tomaram a França, onde de uma bela França de ruas maravilhosas e lindas paisagens deu lugar a ruas com tanques e tropas de Hitler . Eles os bastardos como o Aldo Raine(Brad Pitt) realmente existiram e não foram os únicos a reagir. Durante essa ocupação, mais de 20 mil judeus, se refugiaram nas florestas da Europa Oriental e viraram guerilheiros - os partisans.....



“Ser um partisan judeu era se sentir sozinho contra todos. Os nazistas queriam te matar. Os soviéticos te odiavam e a população local também. Não tínhamos casa e nem comida. E, mesmo se vivêssemos para onde retornar? Diz Shalom Yoram........Agora pense imagine a solidão que essas pessoas se sentiam, em não poder contar com ninguém  e se fossem encontrados por outras pessoas eram entregues por troca de 1 kg de açúcar e enviados para as câmaras de gás.

Os inquisidores



Refugiados europeus, a maioria judeus alemães, retornaram para a Europa com uniforme americano para enfrentar os nazistas, suas missões eram interrogar militares alemães que tinham sido presos e obtinham informações para os aliados.

O detonador

Um garoto de 12 anos Mordechai, único sobrevivente de sua família, loiro se passava por polonês e tocava violino em um restaurante onde frequentavam nazista e assim mantinha a atenção deles e mal sabiam que ele roubava caixas de explosivos e escondiam no porão. Em 1943 Mordechai fez o lugar voar pelos ares.

Os salvadores


O lavrador Túvia B. e seu irmão Alexander salvaram 1200 judeus, sendo do total 75% eram velhos, mulheres e crianças e apenas 25% estavam armados, esses por fim faziam a proteção, sabotagem, saqueio de comida, e buscavam fugitivos.

Frase dita por Túvia: “Não tenham pressa de lutar e morrer. Salvar um judeu é mais importante que matar alemães”.


Referência Revista Super Interessante. Edição 272.Dez/2009.

0 Bastardos inglórios o filme

O filme



Conta, no núcleo central, a história de uma judia Shosanna Dreyfus (Mélanie Laurent), que presencia a execução de sua família, abrigada no porão da fazenda, de Pierre Lapadite (Denis Menochet), pelos soldados nazistas sob o comando do frio e experiente coronel Hans Landa (Christoph Waltz).

 Por pouco, Shosanna consegue escapar. E, quatro anos mais tarde, é encontrada em Paris, sob identidade falsa, como proprietária de um cinema. Ao trocar, no letreiro da fachada, o anúncio de um filme de Henry Georges Clouzot (O assassino mora no 21),  Shosanna atrai a atenção de Fredrick Zoller (Daniel Brühl), um soldado alemão, simpático, gentil, amante de cinema, que, desde então, passa a assediá-la.

 Enquanto isso, num ponto qualquer da Europa, um grupo de soldados judeus americanos, sob o comando do tenente Aldo Raine (Brad Pitt), começa a se organizar a fim cometer atos violentos de vingança contra o comando nazista na França. Esse grupo, depois chamado de “Os Bastardos”, se alia a uma atriz de sucesso na Alemanha, Bridget  von Hammersmark (Diane Krueger), com o objetivo de conseguir também a derrubada dos líderes do III Reich.

 Os acontecimentos vão determinar a convergência das ações de “Os Bastardos” para o cinema de Shosanna, que exibe, em estréia, numa noite de gala, presente a alta cúpula nazista – até mesmo Adolph Hitler.







FICHA TÉCNICA

BASTARDOS INGLÓRIOS

INGLOURIOUS BASTERDS

EUA/2009

Duração – 153 minutos

Direção – Quentin Tarantino

Roteiro – Quentin Tarantino

Produção – Lawrence Bender

Fotografia – Robert Richardson

Música – Mary Ramos

Edição – Sally Menke

Elenco – Brad Pitt (Aldo Raine), Mélanie Laurent (Shosanna Dreyfus), Daniel Brühl (Fredrick Zoller),  Christoph Waltz (Coronel Landa), Denis Menochet (Pierre Lapadite), Diane Krueger (Bridget von Hammersmark), Gedeon Burkhard (Wilhelm Wicki), Til Schweiger (Hugo Stiglitz), Martin Wuttke (Adolph Hitler), Eli Roth (Donny Donowitz), Sylvester Groth (Joseph Goebbels)

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

0 Projeto de lei por CRISTOVAM BUARQUE

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

Art. 1º Os agentes públicos eleitos para os Poderes Executivo e
Legislativo federais, estaduais, municipais e do Distrito Federal são obrigados
a matricular seus filhos e demais dependentes em escolas públicas de
educação básica.
Art. 2º Esta Lei deverá estar em vigor em todo o Brasil até, no
máximo, 1º de janeiro de 2014.
Parágrafo Único. As Câmaras de Vereadores e Assembléias
Legislativas Estaduais poderão antecipar este prazo para suas unidades
respectivas.

JUSTIFICAÇÃO


No Brasil, os filhos dos dirigentes políticos estudam a educação
básica em escolas privadas.
Isto mostra, em primeiro lugar, a má qualidade da
escola pública brasileira, e, em segundo lugar, o descaso dos dirigentes para
com o ensino público.
Talvez não haja maior prova do desapreço para com a educação
das crianças do povo, do que ter os filhos dos dirigentes brasileiros, salvo
raras exceções, estudando em escolas privadas. Esta é uma forma de
corrupção discreta da elite dirigente que, ao invés de resolver os problemas
nacionais, busca proteger-se contra as tragédias do povo, criando privilégios.

Além de deixarem as escolas públicas abandonadas, ao se
ampararem nas escolas privadas, as autoridades brasileiras criaram a
possibilidade de se beneficiarem de descontos no Imposto de Renda para
financiar os custos da educação privada de seus filhos.
Pode-se estimar que os 64.810 ocupantes de cargos eleitorais –
vereadores, prefeitos e vice-prefeitos, deputados estaduais, federais, senadores
e seus suplentes, governadores e vice-governadores, Presidente e Vice-
Presidente da República – deduzam um valor total de mais de 150 milhões de
reais nas suas respectivas declarações de imposto de renda, com o fim de
financiar a escola privada de seus filhos alcançando a dedução de R$ 2.373,84
inclusive no exterior. Considerando apenas um dependente por ocupante de
cargo eleitoras.
O presente Projeto de Lei permitirá que se alcance, entre outros,
os seguintes objetivos:
a) ético: comprometerá o representante do povo com a escola
que atende ao povo;
b) político: certamente provocará um maior interesse das
autoridades para com a educação pública com a conseqüente
melhoria da qualidade dessas escolas.
c) financeiro: evitará a “evasão legal” de mais de 12 milhões de
reais por mês, o que aumentaria a disponibilidade de recursos
fiscais à disposição do setor público, inclusive para a
educação;
d) estratégica: os governantes sentirão diretamente a urgência de,
em sete anos, desenvolver a qualidade da educação pública no
Brasil.
Se esta proposta tivesse sido adotada no momento da
Proclamação da República, como um gesto republicano, a realidade social
brasileira seria hoje completamente diferente. Entretanto, a tradição de 118
anos de uma República que separa as massas e a elite, uma sem direitos e a
outra com privilégios, não permite a implementação imediata desta decisão.

Ficou escolhido por isto o ano de 2014, quando a República estará
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completando 125 anos de sua proclamação. É um prazo muito longo desde
1889, mas suficiente para que as escolas públicas brasileiras tenham a
qualidade que a elite dirigente exige para a escola de seus filhos.
Seria injustificado, depois de tanto tempo, que o Brasil ainda
tivesse duas educações – uma para os filhos de seus dirigentes e outra para os
filhos do povo –, como nos mais antigos sistemas monárquicos, onde a
educação era reservada para os nobres.

Diante do exposto, solicitamos o apoio dos ilustres colegas para a
aprovação deste projeto.
Sala das Sessões,
Senador CRISTOVAM BUARQUE
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